No livro ‘O Bom da Idade’, David Levitin desmistifica ideias e preconceitos sobre o avançar dos anos e reúne conselhos para um cérebro longevo.
Leia trecho Por Daniel J. Levitin (tradução: Denise Bottmann e Afonso Celso da Cunha Serra)
O poeta Dylan Thomas escreveu que não devíamos ingressar de forma mansa na noite suave, que a velhice devia arder e se inflamar ao final do dia. Mais jovem, quando li esse poema, essas palavras me soaram vazias. Para mim, a velhice eram apenas debilidade: o declínio do corpo, da mente e mesmo do espírito.
Eu via meu avô sofrer dores e achaques. Antes ágil e orgulhosamente autossuficiente, aos sessenta anos ele tinha dificuldade em segurar um martelo e não conseguia ler sem óculos o rótulo de um pacote de biscoitos Triscuit. Eu via minha avó esquecer as palavras, e chorei quando ela passou a esquecer o ano em que estávamos.
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A receita para envelhecer bem, segundo um neurocientista
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