- A atividade física (AF) envolve vários aspectos da vida diária e é benéfica para a saúde, no entanto, após um AVC a AF fica menor, causando uma diminuição da qualidade de vida.
- Os principais objetivos terapêuticos do AVC são melhorar a independência funcional, com ênfase no diagnóstico e tratamento precoces, controle dos fatores de risco modificáveis e comorbidades, principalmente por meio da farmacoterapia.
- O aumento da AF, tanto de baixa quanto de alta intensidade, tem um papel importante que pode influenciar positivamente a saúde e a QVRS se usado como parte de ferramentas de prevenção primária e secundária de AVC.
Por sua vez, os indivíduos que realizam menos AF dormem mais horas do que o recomendado, sendo um fator de risco para acidente vascular cerebral. Os efeitos gerados por essas variáveis poderiam ser potencializados no contexto atual de saúde associado ao SARS-CoV-2.
Objetivo: Correlacionar AF, horas de sono e QVRS após um acidente vascular cerebral.
Metodologia: Delineamento transversal descritivo. AF, sono e QVRS foram medidos usando ActivPAL, diário domiciliar e escala ECVI-7 por 38 dias, respectivamente.
Resultados:
- A amostra foi composta por 3 homens e 3 mulheres
- média 4.519 passos/dia (DP ± 2710),
- realizaram 37,27 transições sentado – em pé por dia (DP 16,16),
- passaram 7,63 horas sentadas/dia (DP ± 3,11),
- permaneceram 5,18 horas/dia (DP ± 3,21),
- passaram 1,17 horas caminhando/dia (DP ± 0,68),
- dormindo 8,5 horas/dia (DP ± 1,30).
Encontrou-se correlação negativa entre o número de passos por dia e o ECVI-38.
Não foi encontrada correlação entre AF e horas de sono.
Conclusão:
- O aumento da AF é fundamental para a QVRS como uma ferramenta de prevenção de AVC e DCV.
- As evidências e achados deste estudo convidam ao consenso para classificar a AF e considerar as horas de sono, aspectos que estão intimamente relacionados à saúde pós-AVE.
Citação: Carolina Gajardo R. e Arlette Doussoulin S. Actividad física, sueño y calidad de vida después de un accidente cerebrovascular durante la pandemia COVID 19. Rev. chil. neuropsiquiatria. vol.61 no.1 Santiago 2023
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