Caminhada sobre a trave melhora equilíbrio de idosos | Publicação Artigo
Eles andavam e mantinham as âncoras em contato com o solo de tal forma que as arrastavam. Os participantes aumentaram a distância percorrida na trave e reduziram a aceleração angular do tronco após o treino, mas este efeito foi independente das âncoras.
Déficits de equilíbrio durante a caminhada aumentam o risco de quedas em idosos. Fornecer informações hápticas por meio de âncoras melhora o controle dinâmico do equilíbrio, mas os benefícios de praticar com âncoras durante a caminhada precisam ser avaliados.
Foi investigado o efeito da prática com âncoras hápticas na tarefa de caminhar na trave em idosos.
Participaram deste estudo 25 idosos divididos em grupos 0% (G0, prática sem âncoras) e 50% (G50, prática com âncoras hápticas em 50% das tentativas).
Com as âncoras, os participantes seguravam em cada mão um cabo com massa de 0,125 kg afixado na extremidade do cabo que entrava em contato com o solo. Eles andavam e mantinham as âncoras em contato com o solo de tal forma que as arrastavam.
Os participantes aumentaram a distância percorrida na trave e reduziram a aceleração angular do tronco após o treino, mas este efeito foi independente das âncoras. O uso de âncoras hápticas durante o treinamento de caminhada na barra não afetou significativamente o desempenho e o controle do equilíbrio dinâmico dos idosos.
Ambos os grupos apresentaram melhorias nas condições de pós-teste e retenção de 24 horas, indicando que os idosos podem aprender a adaptar sua marcha a contextos mais desafiadores.
Destaques
• Os adultos mais velhos aumentaram a distância percorrida pelo feixe após praticar esta tarefa.
• Os idosos reduziram os ajustes do tronco após praticarem a tarefa de caminhada na trave.
• As âncoras hápticas durante o treinamento de caminhada na barra não afetaram a distância percorrida.
• As âncoras hápticas durante o treinamento de caminhada na barra não afetaram a aceleração lateral do tronco.
• Adultos mais velhos podem aprender a adaptar sua marcha a contextos mais desafiadores.
Aproveite e ouça o player da entrevista do professor Renato Moraes coordenador do estudo, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto, oferecida ao Jornal da USP no Ar, Edição Regional nesse link.
Mais informações:
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Timóteo Araújo
Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,