Como amplamente divulgado neste documento, a DM Tipo 2 (DM2) é a doença metabólica mais prevalente no mundo, caracterizando-se por defeitos na secreção da insulina e da resistência periférica no músculo, tecido adiposo e fígado.
Pacientes com DM2 tendem a apresentar disfunção diastólica no ventrículo esquerdo, disfunção endotelial e inflamação sistêmica de baixo grau com aumento de alguns marcadores inflamatórios, como Proteína C reativa e Interleucina 6, que estão relacionados à gênese da DM2. Como consequência, há um valor prognóstico negativo com respeito a essas doenças e taxa de mortalidade precoce.
Na célula muscular e no adipócito, a insulina é importante para promover a captação de glicose e sua utilização como fonte energética bem como a estocagem do excedente, quer na forma de glicogênio, ou na forma de gordura, após sua transformação na via da lipogênese.
A prática de exercícios físicos é considerada um dos três pilares na prevenção e tratamento da Diabetes Mellitus (DM), juntamente com a dieta e o uso de medicamentos, pois está fortemente associada ao controle glicêmico, melhora da sensibilidade à ação da insulina e controle de comorbidades que elevam o risco de desenvolver DM, tais como: obesidade, dislipidemia, síndrome metabólica
e inflamação sistêmica de baixo grau (SBD, 2015), aumento do enchimento ventricular esquerdo e aumento da função vasodilatadora endotelial.
Diabetes e exercício / organização de Waldecir Paula Lima . – São Paulo :
Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo (CREF4/SP), 2018. 104 p. : il. .– (Coleção: Exercício físico e saúde, 2). ISBN impresso : 978-85-94418-02-9
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