Efeitos do exercício no envelhecimento celular e tecidual | Publicação – Artigo

O processo de envelhecimento afeta a longevidade e o tempo de saúde que são influenciados por fatores genéticos e ambientais. O exercício é uma intervenção no estilo de vida com efeitos conhecidos, capazes de neutralizar várias das características do envelhecimento, incluindo genéticos e ambientais.

Esta revisão seguia as diretrizes de exercício e atividade física para idosos do American College of Sports Medicine onde o exercício é definido como movimento planejado, estruturado e repetitivo para melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física.

A vida sedentária é definida como um modo de vida ou estilo de vida que requer atividade física mínima e incentiva a inatividade por meio de escolhas limitadas, desincentivos e/ou barreiras estruturais ou financeiras.

O objetivo do presente artigo de revisão foi fazer um levantamento da literatura relacionada ao exercício e sua associação com a longevidade e o envelhecimento. A justificativa para a realização desta revisão é que o envelhecimento é frequentemente acompanhado pelo declínio da homeostase celular, que é crucial para o desenvolvimento de doenças crônicas, mas as intervenções no estilo de vida podem retardar seus efeitos.

A literatura foi pesquisada no MEDLINE por meio do PubMed de acesso livre como mecanismo de busca para os termos: “exercício”, “longevidade” e “envelhecimento”; os estudos mais relevantes foram incluídos por estarem relacionados aos 9 marcos do envelhecimento. Pesquisas adicionais foram realizadas para elucidar o papel potencial da ativação de AMPK sobre a marca do envelhecimento. Estudos de modelos animais, humanos, meta-análises e revisões bibliográficas foram consultados e citados de acordo.

O exercício é uma estratégia eficaz para prevenir o envelhecimento e aumentar a longevidade e a saúde, tanto em nível clínico quanto celular, devido à sua capacidade de modular todas as nove características do envelhecimento. Além disso, o músculo, um dos principais efetores sistêmicos do exercício, é reconhecido como um órgão endócrino que produz e libera miocinas, implicando em uma complexa conversa cruzada entre músculos e outros tecidos.

A via AMPK (figura), um mediador bem conhecido dos efeitos do exercício no músculo pode ser ativado em diferentes tecidos e impulsionar muitas das capacidades de promoção da saúde e prolongamento da vida útil do exercício.

Propomos que seja um nó efetor central capaz de impactar as marcas do envelhecimento e integrar os efeitos do exercício em muitos tecidos. O DM2, uma doença em que o envelhecimento celular é acelerado em vários tecidos, é um candidato ideal para entender melhor os efeitos antienvelhecimento do exercício.

Aproveite para baixar o artigo e fazer a leitura na íntegra

Citacão: Carapeto PV, Aguayo-Mazzucato C. Effects of exercise on cellular and tissue aging. AGING 13 (10): 2021.

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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