Objetivo Avaliar a eficácia comparativa do exercício, antidepressivos e sua combinação para aliviar os sintomas depressivos em adultos com depressão não grave.

Critérios de elegibilidade Ensaios controlados randomizados (1990-presente) que examinaram a eficácia de um exercício, antidepressivo ou intervenção combinada contra um tratamento isolado ou uma condição de controle/placebo em adultos com depressão não grave.

Resultados Vinte e um ensaios clínicos randomizados (n=2551) com 25 comparações foram incluídos na rede. 

• Não houve diferenças na eficácia do tratamento entre as três intervenções principais (exercício vs antidepressivos: diferenças médias padronizadas, SMD, -0,12; IC 95% -0,33 a 0,10, combinação versus exercício: SMD, 0,00; IC 95% -0,33 a 0,33, combinação vs antidepressivos: SMD, -0,12; IC 95% -0,40 a 0,16), embora todos os tratamentos tenham sido mais benéficos do que os controles. 
• Intervenções de exercício tiveram maiores taxas de abandono do que intervenções antidepressivas (razão de risco 1,31; IC 95% 1,09 a 1,57). 
• A heterogeneidade na rede foi moderada (τ ² =0,03; I ² =46%).

Conclusões 

• Os resultados sugerem que não há diferença entre o exercício e as intervenções farmacológicas na redução dos sintomas depressivos em adultos com depressão não grave.

• Esses achados apoiam a adoção do exercício como tratamento alternativo ou adjuvante para depressão não grave em adultos.