Examinando os efeitos da atividade física habitual e da composição corporal na estrutura óssea em mulheres na pós-menopausa precoce: uma análise pQCT

Após a menopausa, os ossos perdem estrutura e podem quebrar mais facilmente. A atividade física pode fortalecer os ossos.

O estudo investigou como a atividade e a composição corporal podem impactar a estrutura óssea em mulheres na pós-menopausa. Níveis mais altos de atividade física foram positivamente associados à estrutura óssea na perna.

Propósito

A transição da menopausa é caracterizada por perda óssea dramática, levando a um risco aumentado de fratura. Poucos estudos examinaram como fatores de risco modificáveis ​​influenciam a estrutura óssea. Assim, o objetivo deste estudo transversal foi examinar a relação entre atividade física habitual (AF), composição corporal e estrutura óssea em mulheres pós-menopáusicas com baixa massa óssea.

Métodos

Dados foram analisados ​​de 276 mulheres pós-menopáusicas com baixa massa óssea inscritas no Heartland Osteoporosis Prevention Study. Medidas de composição corporal e estrutura óssea foram coletadas usando absorciometria de raios X dupla (DXA) e tomografia computadorizada quantitativa periférica (pQCT) na tíbia. A PA habitual foi coletada usando o questionário Human Activity Profile. Análise de regressão múltipla foi usada para determinar o impacto relativo da PA habitual e composição corporal nas medidas de estrutura óssea (densidade, área e força). Efeitos diretos e/ou indiretos da PA nos resultados ósseos foram avaliados por análise de caminho.

Resultados

  • A idade média (± DP) dos participantes foi de 54,5 (± 3,2) anos
  • IMC médio foi de 25,7 (± 4,7).
  • O T-score médio da coluna lombar total e do quadril foi de − 1,5 (± 0,6) e − 0,8 (± 0,59), respectivamente, com todas as mulheres classificadas com baixa massa óssea.
  • A AF habitual teve um efeito positivo significativo nas medidas de área e força óssea no local de 66% e efeitos de tendência no local de 4%.
  • A massa magra teve um efeito positivo significativo na área e força no local de 66% e no local de 4%.
  • A massa gorda não mostrou efeito no local de 66%, com um efeito positivo na densidade e força no local de 4%.

Conclusão

  • O aumento da atividade habitual foi relacionado à melhora da estrutura óssea da tíbia.
  • Nossos resultados em mulheres na pós-menopausa enfatizam que a PA e a preservação da massa magra são importantes para manter a estrutura óssea nos anos seguintes à menopausa.

  • Citação: Flores, L.E., Nelson, S., Waltman, N. et al. Examining effects of habitual physical activity and body composition on bone structure in early post-menopausal women: a pQCT analysis. Osteoporos Int 33, 425–433 (2022). https://doi.org/10.1007/s00198-021-06146-4
  • Confira o resumo original nesse LINK, o artigo não está disponível para baixar.

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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