Objetivo: Investigar se a exposição precoce a espaços verdes residenciais está associada a uma mudança na densidade mineral óssea em crianças pequenas.

Exposições:

O espaço verde foi estimado para verde alto (>3 m de altura da vegetação), verde baixo (≤3 m de altura da vegetação) e verde total (soma de alto e baixo) dentro de vários raios (100-3000 m) ao redor da residência após geocodificação dos endereços.

Resultados:

• A população do estudo compreendeu 327 crianças
  • (180 [55,0%] mulheres;
  • idade média [DP], 4,6 [0,4] anos na avaliação de acompanhamento).
• A exposição precoce a espaços verdes residenciais foi associada ao aumento da saúde óssea infantil.
• Um incremento de IQR no espaço verde total (21,2%) e verde alto (19,9%) dentro de 500 m foi associado a um aumento de 27,38 m/s (IC 95%, 9,63-45,13 m/s) e 25,30 m/s (95 % IC, 7,93-42,68 m/s) na densidade mineral óssea, respectivamente.
• Além disso, um aumento do AIQ no espaço verde total (25,2%) e alto (23,2%) dentro de 1.000 m foi associado a 67% (razão de chances, 0,33; IC de 95%, 0,17-0,61) e 61% (razão de chances, 0,39). ; IC 95%, 0,18-0,75) menor risco de ter uma densidade óssea inferior ao percentil 10 específico do sexo (3.567,6 m/s para meninas e 3.522,8 m/s para meninos).

Figura. Associação entre a densidade mineral óssea da criança e a porcentagem de espaços verdes circundantes residenciais em todos os raios (100-3.000 m)

Conclusões e relevância:

• Neste estudo com crianças de 4 a 6 anos, uma maior densidade mineral óssea e um menor risco de ter baixa densidade óssea foram associados a uma maior exposição a espaços verdes residenciais durante a infância.
• Estas descobertas destacam a importância da exposição precoce a espaços verdes residenciais para a saúde óssea durante períodos críticos de crescimento e desenvolvimento, com implicações a longo prazo.

• Citação: Sleurs H, Silva AI, Bijnens EM, et al. Exposure to Residential Green Space and Bone Mineral Density in Young Children. JAMA Netw Open. 2024;7(1):e2350214
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