Com o avançar da idade, a perda progressiva de força muscular, avaliada pela força de preensão manual, pode resultar em uma pior qualidade de vida relacionada à saúde.

O objetivo deste estudo foi determinar as associações entre a força de preensão manual e a qualidade de vida em pessoas de 50 a 90 anos do sudoeste da Polônia.

• O grupo de estudo foi composto por 1.446 pessoas, incluindo 351 homens e 1.095 mulheres, com idades entre 50 e 90 anos.
• O questionário WHOQoL-BREF foi utilizado para avaliar a qualidade de vida.
• A força de preensão manual da mão dominante foi mensurada.

Resultados:

• A avaliação geral da qualidade de vida mostrou uma relação significativa com a força de preensão manual.
• Dois domínios da qualidade de vida – social e ambiental – também diferenciaram significativamente a força de preensão manual.
• À medida que o número de pontos em determinados domínios aumenta, a força de preensão manual também aumenta.
• Entre os homens, a relação entre o domínio ambiental e a força de preensão manual foi significativamente mais forte em comparação com as mulheres.

Figura: Efeito da interação entre sexo e domínio ambiental da qualidade de vida na força de preensão manual da mão dominante.

Conclusão:

• Os resultados do estudo mostram que a força de preensão manual está relacionada à qualidade de vida de idosos, especialmente nos domínios social e ambiental.
• A pesquisa sugere que a força de preensão manual é um importante biomarcador da qualidade de vida de idosos.
• O estudo também sugere que a adoção de medidas específicas é necessária para melhorar a força dos músculos esqueléticos em adultos e, consequentemente, sua qualidade de vida.

Citação: Kaczorowska, A., Kozieł, S. & Ignasiak, Z. Hand grip strength and quality of life among adults aged 50–90 years from South West Poland. Sci Rep 15, 882 (2025).

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