Ginástica Artística – Esporte, inclusão e sustentabilidade – eBook

O precursor da GA foi o nacionalista alemão, Johann Friedrich Ludwig Christoph Jahn (1778-1852), na Prússia.

Ginástica Artística (GA) é um esporte olímpico praticado por homens e mulheres, que competem individualmente e por equipes, em diferentes aparelhos, dentre eles, solo, trave de equilíbrio e argolas.

Atualmente, o Brasil possui destaque no cenário mundial pelas excelentes colocações de nossos ginastas em campeonatos oficiais da modalidade. Apesar dos avanços na área, porém, a GA ainda é um esporte que carece de mais estímulo, sobretudo, na base. Há que se popularizar esse esporte, de fato.

Ainda é comum professores de Educação Física se sentirem inseguros em ministrar aulas de GA ou ensinar alguns de seus elementos na escola por pouca experiência e vivência nesse esporte. Por outro lado, também, é difícil encontrar materiais didáticos que auxiliem o docente nesse processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, a GA não é tão popular entre os brasileiros como são outros esportes; falta informação, divulgação e vivência na escola, também.

O objetivo desta cartilha é apresentar um pouco das características da GA, um esporte de tanta exigência técnica, ao mesmo tempo, de graciosidade ímpar a professores, alunos, praticantes ou simpatizantes dessa modalidade. Como parte da coletânea “Esporte, inclusão e sustentabilidade” do eMuseu do Esporte, esta cartilha aborda a GA no cenário olímpico. Embora não haja a modalidade paraolímpica, é possível que a GA seja praticada por indivíduos com alguma limitação, inclusive, indivíduos mais velhos.

Sobre isso, quem nunca imaginou que a GA deve ter sua prática iniciada na tenra idade e que deve ser interrompida cedo? Se fosse assim, como explicar o sucesso, por exemplo, da ginasta Oksana Chusovitina (Usbequistão), que disputou a oitava edição dos Jogos Olímpicos aos 46 anos de idade? Ou como os ginastas brasileiros, destaques nas décadas de 1980 e 1990, que competiram no Campeonato Brasileiro de Praia Grande 2019 (Pedro Ruhs, Alan Liberman, Guilherme Saggessi, Marcelo Azeredo, Carlo Sabino e Marco Monteiro)? Ao apresentar algumas possibilidades de adaptação dos equipamentos para treinamento e ensino da GA, esta cartilha procura diminuir a barreira que esse esporte possa ter com relação aos custos.

Realmente, os custos para aquisição e manutenção dos aparelhos oficiais de GA podem ser um impeditivo para se promover a prática desse esporte. No entanto, na própria prática da GA, é comum o uso de materiais adaptados e auxiliares.

Além de apresentar alguns desses materiais, essa cartilha dá outros exemplos de como podemos montar materiais de baixo custo.

Esperamos que a leitura seja proveitosa e que os leitores se sintam motivados a conhecerem mais essa modalidade esportiva tão fascinante e empolgante.


Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade. Atuando no Centro de Convivência AMI - Bem Estar.

Atividade Física e Longevidade

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