Quando a capacidade funcional da pessoa idosa estiver preservada, devem-se trabalhar as ações de promoção da saúde e prevenção de agravos. Essas ações visam manter a funcionalidade, buscando evitar a ocorrência de agravos ou o estabelecimento de condições crônicas que possam provocar declínio ou comprometer a sua autonomia e independência.
Àqueles indivíduos que já apresentam algum declínio funcional, é necessário ofertar cuidados que revertam, diminuam ou retardem o máximo possível a continuidade desse curso. Para tanto, juntamente a ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, por meio do incentivo a comportamentos que melhorem as capacidades intrínseca e funcional, são necessárias ações de tratamento, reabilitação e controle de condições crônicas estabelecidas. Além disso, situações agudas que demandem serviços de urgência e emergência ou internação hospitalar devem ser acompanhadas muito proximamente, em especial no regresso ao lar, pós-alta, para prevenir o agravamento
do declínio funcional e do quadro geral de saúde.
Por fim, aos que apresentam perdas significativas de capacidades e tornam-se dependentes para as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD), cabe gerenciar condições crônicas já agravadas, bem como garantir a vida digna, por meio da oferta de cuidados de longa duração, inclusive acompanhamento domiciliar, reabilitação, cuidados paliativos, suporte a familiares e a outros cuidadores.
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática.
Guia de atenção à reabilitação da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 144 p.: il. ISBN 978-65-5993-112-5