Guia de boas práticas de combate ao etarismo

Vivemos a maior transição etária dos últimos tempos, em uma era em que o tabu do envelhecimento ainda aflige a nossa sociedade. Envelhecemos como nação, enquanto nossa sociedade ocidental contemporânea tem como um valor cultural a busca pela eterna juventude.

De acordo com dados do IBGE, temos hoje mais de 55 milhões de consumidores acima de 50 anos – ou seja, um em cada 4 brasileiros já se encontra na jornada da maturidade em um mundo cada vez mais digital, ágil e conectado.
Neste contexto, é importante que possamos refletir sobre qual será o papel das marcas nestes anos a mais que ganhamos com o aumento da expectativa de vida, assim como quais serão os serviços que impactarão de forma positiva a qualidade de vida e bem-estar dos longevos.
Seguindo a mesma lógica, é provável que indicadores de performance dos negócios também precisem ser revisitados, já que sucesso de longo prazo será menos medido por participação mensal de mercado e mais por lealdade de marca ao longo de uma vida centenária.
O processo de envelhecimento é heterogêneo e, portanto, sai na frente quem já entendeu que são diversas as faces e as fases da longevidade. Já o sucesso dos negócios, sejam eles voltados especificamente para o público sênior ou não, será proporcional a potência das histórias que nossas marcas e serviços irão contar – indo além dos (velhos) estereótipos sobre o envelhecer.
E é exatamente neste cenário de avanço nas questões de diversidade e inclusão que se faz importante incluir o preconceito etário (etarismo) como o mais democrático de todos os preconceitos, pois se envelhecer é um destino inevitável, todos os que tiverem a sorte de viver uma longa vida, estarão suscetíveis a ele.

“Queremos com este Guia, mostrar o caminho da renovação de valores, para que as marcas deixem estereótipos no passado e possam evoluir em suas campanhas, oferecendo mais representatividade e trabalhando em prol da qualidade de vida à esse nicho tão importante da nossa sociedade, que tanto contribuiu como ainda contribui, como tem nos mostrado vários estudos, sobre o enorme poder de compra dos maduros. Não valorizar essa faixa etária é perder oportunidades, não prestigiar, é perder reputação e relevância”, por Nelcina Tropardi, Presidente da ABA e Vice-Presidente e Cofundadora da Arca+.

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Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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