Infantilizar idoso traz impactos físicos, sociais e psicológicos! – Coluna UOL – LONGEVIDADE

Imagine-se em um encontro com o maestro João Carlos Martins e perguntando se ele vai tocar seu "pianinho" esta noite. Que tal sugerir ao ex-atleta Edson Arantes do Nascimento, sim, ele mesmo, o Pelé, a brincar de "bolinha". Falaria para a cantora Elza Soares que é hora dela ir ir para a "caminha"?

E que tal ignorar a presença de algum ganhador do Prêmio Nobel —majoritariamente composto por idosos— e fazer perguntas sobre eles a qualquer pessoa que esteja no mesmo ambiente. Combina?.

Esses são apenas alguns dos principais pontos que envolvem o que se entende como a infantilização do idoso. O termo está diretamente relacionado ao “ageismo”, ou “idadismo”, identificado pelo gerontólogo Robert Butler (EUA), vencedor do Prêmio Pulitzer em 1976 pelo livro Why Survive: Being Old In America (Por que sobreviver: ser idoso nos EUA, em tradução livre), e que se configura pelo preconceito contra idosos.

Exemplos de infantilização do idoso Expressões no diminutivo (comidinha, roupinha, caminha); Falar apenas com o acompanhante ou como se o idoso não estivesse presente; Não inserir os idosos em programas como shows, teatros, festas e viagens em família; Não comentar e conversar sobre temas da atualidade; Desconsiderar a opinião da pessoa e o histórico dela em decisões como fazer festa de aniversário, usar determinados tipos de roupa e fazer atividades como uma dança, por exemplo.

– Entre aqui e veja a matéria: Rodrigo Moraes – Colaboração para o VivaBem: original e completa

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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