Juventude eterna: como a obsessão para atrasar o envelhecimento pode fazer mal | Publicação

Vendido na sociedade como um milagre possível, fascínio por se manter jovem a todo custo costuma trazer mais tristeza do que satisfação

No ano de 1508, o explorador espanhol – e então governador de Porto Rico –, Juan Ponce de León (1460-1521), ouviu dos nativos da província uma lenda extraordinária sobre a existência de uma fonte de águas rejuvenescedoras e mágicas, que ficava não muito distante dali numa ilha chamada Bimini.

Impressionado com os relatos, ele decide montar uma expedição em 1513 e ir em busca do mítico lugar. No domingo de Páscoa daquele mesmo ano, o navegador e sua tripulação, enfim, ancoram num paraíso tropical que ganha o nome de “La Florida” numa referência diretas às flores que cresciam na região – sendo as mesmas um símbolo da ressurreição de Cristo, comemorada naquele feriado.

Durante a viagem, de Léon é ferido gravemente por índios e acaba sendo levado à Cuba, onde não resiste e morre, sem ter nunca encontrado as nascentes milagrosas.

No entanto, a fantástica aventura vivida pelo descobridor europeu do século 16 continua a ressoar nos dias atuais, ainda tão saturados com promessas e receitas infinitas contra os efeitos do envelhecimento.

Diante disso, resta uma pergunta essencial: Por que estamos sempre fascinados com a utopia da juventude eterna?

“Esse é um fenômeno que envolve muitos fatores, que vão desde motivos socioculturais a aspectos psicológicos”, explica o biomédico, fisioterapeuta dermatofuncional e mestre em medicina estética, Thiago Martins.

Para ele, isso é o reflexo de uma sociedade que constantemente associa o ‘ser jovem’ com sucesso, beleza e vigor.


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Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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