Manutenção da potência aeróbica e pequenas reduções na força muscular durante o confinamento devido ao COVID-19
Idosos ativos mantêm a capacidade aeróbica e experimentam pequenas reduções na força muscular durante o confinamento devido ao surto de COVID-19.
O objetivo deste estudo foi observar os efeitos do confinamento domiciliar na aptidão física, atividade física (AF) e composição corporal em idosos ativos e comparar a aptidão física e a AF de acordo com a qualidade de vida (QV) durante o confinamento.
Um total de 72 idosos fisicamente ativos (61,1% do sexo feminino; 74,24 ± 5,57 anos) foram avaliados pré e pós-confinamento quanto à capacidade aeróbica (teste de caminhada de 6 minutos), inferior (30 s de sentar e levantar) e superior ( flexão de braço de 30 s), força corporal, AF (versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física) e QV (EQ-5D-escala analógica visual).
As comparações pré e pós-confinamento mostram declínios na força do corpo superior (−2,24 ± 0,45 repetições; p < 0,001; η 2 = 0,276) e inferior (−2,65 ± 0,42 repetições; p <.001; η 2 = 0,378) em ambos os sexos, mas não na capacidade aeróbia. Noventa por cento dos idosos perceberam um declínio na AF. Os idosos que relataram alta QV aumentaram 19,27 ± 97,04 m no teste de caminhada de 6 minutos, enquanto os participantes com baixa QV reduziram 28,32 ± 63,27 m ( p = 0,018; η 2 = ,090).
Os idosos anteriormente ativos não tiveram sua capacidade aeróbica diminuída significativamente, apesar de um declínio na força da parte superior e inferior do corpo durante um período de confinamento domiciliar de 11 semanas.
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Timóteo Araújo
Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,