Por que adaptar moradias para idosos? Paulo Fernandes Formighieri, geriatra e médico assistente doHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, afirma que o fato de a moradia ser o local onde “passamos, senão a maior parte do tempo, uma boa parte do nosso tempo de vida”, deve considerar que, com o passar das décadas, do perfil funcional e das mudanças na rotina, esse período “em casa vai se prolongando”. O que exige reconfigurações do ambiente doméstico que contemplem as características dessa pessoa, agregando funcionalidade, praticidade, segurança, usabilidade, ergonomia e acessibilidade.
Morar bem é prolongar a saúde, é o que acredita Maria Luisa Trindade Bestetti, doutora em arquitetura e urbanismo e professora do curso de graduação e pós-graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Moradias com condições adequadas aos desejos e necessidades da pessoa idosa trazem mais felicidade. O que “não significa manter muitos objetos, não significa ter grandes espaços, mas sim um uso racional de energia, um uso adequado dos recursos tecnológicos e basicamente viver com felicidade”, garante.
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