Moradias adaptadas aos idosos contribuem para melhor qualidade de vida | por Por Vitória Pierri

Com apoio da tecnologia, construção civil e arquitetura devem se preparar para a crescente demanda da população de idosos brasileiros, avisam especialistas. Em 2017, eram 14,6% dos brasileiros com 60 anos ou mais, 30,3 milhões, e a estimativa é que cheguem a 25,5%, 58,2 milhões, em 2060.

Por que adaptar moradias para idosos? Paulo Fernandes Formighieri, geriatra e médico assistente doHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, afirma que o fato de a moradia ser o local onde “passamos, senão a maior parte do tempo, uma boa parte do nosso tempo de vida”, deve considerar que, com o passar das décadas, do perfil funcional e das mudanças na rotina, esse período “em casa vai se prolongando”. O que exige reconfigurações do ambiente doméstico que contemplem as características dessa pessoa, agregando funcionalidade, praticidade, segurança, usabilidade, ergonomia e acessibilidade.

Morar bem é prolongar a saúde, é o que acredita Maria Luisa Trindade Bestetti, doutora em arquitetura e urbanismo e professora do curso de graduação e pós-graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Moradias com condições adequadas aos desejos e necessidades da pessoa idosa trazem mais felicidade. O que “não significa manter muitos objetos, não significa ter grandes espaços, mas sim um uso racional de energia, um uso adequado dos recursos tecnológicos e basicamente viver com felicidade”, garante.

Leia e escute a matéria na integra no Jornal da USP.

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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