Para seu 118º aniversário em fevereiro de 2022, Lucile Randon, mais conhecida como a irmã Andrée, desejou “morrer logo”, mas, enquanto isso não acontece, esta anciã deixa sempre a porta aberta para que possam cumprimentá-la.
Uma cama individual, uma imagem da Virgem Maria e um rádio desligado há meses… Em seu quarto, a idosa, sempre vestida com seu hábito de freira e véu azul, apenas espera, sentada em sua cadeira de rodas, com a cabeça baixa e os olhos, que já não enxergam, fechados.
Seu dia começa cedo. “Às 07h00 me levantam e me sentam à mesa”. Em seguida, é levada à capela, onde a idosa, que se tornou freira depois dos 40 anos, ouve a missa todas as manhãs.
“É horrível não poder fazer nada sozinha”, se queixa Lucile, que trabalhou até o final da década de 1970, e que, aos 100 anos, ainda se ocupava de residentes mais jovens do que ela.
“Gosto quando alguém vem me fazer companhia, como o David. David é um amor, você o conhece?”, pergunta a irmã Andrée.
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