O impacto do repouso na cama no metabolismo do músculo esquelético humano

O acúmulo de glicogênio muscular durante o repouso na cama reduz a sensibilidade à insulina e o armazenamento adicional

A sensibilidade à insulina e a flexibilidade metabólica diminuem em resposta ao repouso no leito, mas as adaptações temporais e causais no metabolismo do músculo esquelético humano não estão totalmente definidas.

Aqui, foi usada uma abordagem integrativa para avaliar o metabolismo do músculo esquelético humano durante o repouso no leito e fornecemos uma análise multissistêmica de como o músculo esquelético e o sistema circulatório se adaptam ao repouso no leito de curto e longo prazo (German Clinical Trials: DRKS00015677).

Descobrindo que o acúmulo de glicogênio intracelular após repouso no leito de curto prazo acompanha uma rápida redução na sensibilidade sistêmica à insulina e menos localização de GLUT4 na membrana da célula muscular, evitando maior deposição de glicogênio intracelular após repouso no leito de longo prazo.

Forneceram evidências de uma ligação temporal entre o acúmulo de triglicerídeos intracelulares, ceramidas lipotóxicas e esfingomielinas e uma estrutura e função mitocondrial alterada do músculo esquelético após repouso no leito de longo prazo.

Uma sobrecarga de nutrientes intracelulares representa, portanto, um determinante crucial para a rápida insensibilidade à insulina do músculo esquelético e alterações mitocondriais após repouso prolongado no leito.


Eggelbusch, Moritz et al. The impact of bed rest on human skeletal muscle metabolism, Cell Reports Medicine 5 (1): 2024.

Leia a versão original nesse LINK

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

Quer receber o melhor conteúdo? Inscreva-se!

Fique por dentro!

inscreva-se para receber nossas notificações.
Eu quero!