A atividade física alivia problemas de saúde mental e pode ser benéfica para populações em risco, como pessoas trans.
Este estudo teve 3 objetivos.
- Primeiro, explorar a quantidade de atividade física praticada pelas pessoas trans que procuram tratamento e compará-la com pessoas cisgênero correspondentes.
- Segundo, para determinar se havia uma diferença na atividade física dependendo do uso de hormônios sexuais cruzados.
- Terceiro, determinar os fatores que predizem a atividade física entre pessoas trans que procuram tratamento.
Métodos:
Pessoas transgênero (n = 360) e cisgênero (n = 314) foram recrutadas no Reino Unido.
Os participantes foram solicitados a preencher questionários sobre atividade física, sintomas de ansiedade e depressão, autoestima, satisfação corporal e transfobia.
Resultados:
- Pessoas transexuais praticam menos atividade física do que pessoas cisgênero.
- Pessoas trans que estavam em tratamento hormonal entre sexos cruzados praticavam mais atividades físicas do que pessoas trans que não estavam.
- Em pessoas trans que tomavam hormônios sexuais cruzados, a alta satisfação corporal foi o melhor preditor estatístico de atividade física, enquanto a autoestima elevada foi o melhor preditor estatístico em pessoas que não o fizeram.

Conclusão:
- As pessoas trans são menos ativas do que as pessoas cisgênero.
- O tratamento hormonal parece ser capaz de aumentar indiretamente a atividade física nesta população, o que pode ser benéfico para o bem-estar mental.
- Citação: Jones BA, Haycraft E, Bouman WP, Arcelus J. The Levels and Predictors of Physical Activity Engagement Within the Treatment-Seeking Transgender Population: A Matched Control Study. J Phys Act Health. 2018 Feb 1;15(2):99-107.
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