Percepção subjetiva de esforço e afetividade em exercícios com peso corporal em idosos treinados e com fatores de risco cardiometabólico.

A resposta veio da observação da escala afetiva, que consiste em uma escala visual contendo informações alfanuméricas com números de -5 a +5 referentes à afetividade que o exercício gerou, sendo -5 = muito ruim; -3 = ruim; -1 = razoavelmente ruim; 0 = neutro; +1 = razoavelmente bom; +3 = bom; +5 =

Uma das estratégias para minimizar os efeitos deletérios do processo de envelhecimento, é o exercício físico com peso corporal.

Entretanto, há lacunas a respeito da progressão e intensidade adequadas, principalmente em idosos com fatores de risco cardiometabólico.

Objetivou-se analisar a percepção subjetiva do esforço (PSE) e a afetividade associadas ao exercício realizado com peso corporal em idosos com fatores de risco cardiometabólico, em diferentes complexidades.

Estudo transversal descritivo em que foram avaliadas a PSE, pela escala de OMNI-Res, e a afetividade pela escala de Hardy e Rejeski, de exercícios multiarticulares (agachar, empurrar e puxar) apenas com o peso corporal, divididos em intensidades hipotéticas (fácil, médio e difícil) através da alteração da complexidade.

  • Não houve diferença para a PSE nos exercícios de agachar (p = 0,261) e empurrar (p = 0,063).
  • Houve um aumento na PSE para o exercício de puxar (p = 0,001) entre as complexidades fácil e difícil e médio e difícil.
  • Não houve diferença na afetividade para exercício agachar (p = 0,008).
  • No exercício de empurrar, entre as complexidades fácil e difícil (p = 0,004), e no exercício de puxar, entre fácil e difícil e médio e difícil (p = 0,003), observou-se diferença na afetividade.

Tabela: Valores de afetividade, embora a primeira análise tenha apresentado significância (p=0,008), os testes post-hoc não mostraram diferenças significativas entre as complexidades adotadas no Agachamento; entretanto, houve diferença significativa no Push Up entre a complexidade fácil e difícil, e no Pull Up entre as complexidades fácil e difícil e média e difícil

Alterar a complexidade de exercício de agachar e empurrar em idosos treinados e com fatores de risco cardiometabólico, não apresentou diferença na intensidade percebida, enquanto o exercício de puxar utilizando o TRX pode ser uma alternativa interessante para progressão de intensidade.


Citação: Hahn J da S, Danielevicz A, Diesel M, Freitas C de LR, Delevatti RS. Rate of perceived exertion and affectivity in body weight exercises in trained elderly people with cardiometabolic risk factors. Rev bras cineantropom desempenho hum [Internet]. 2025;27:e99804. Available from: https://doi.org/10.1590/1980-0037.2025v27e99804

Baixe e leia a versão original nesse LINK.

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade. Atuando no Centro de Convivência AMI - Bem Estar.

Atividade Física e Longevidade

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