Qualidade de sono, fadiga e atividade física entre estudantes de medicina de uma universidade pública do Brasil

Durante o período acadêmico, muitos estudantes apresentam alterações no padrão de sono devido aos horários estabelecidos pela instituição e às demandas das atividades acadêmicas.

A qualidade do sono é crucial para cognição, aprendizado e equilíbrio emocional. Priorizar essa questão é essencial para fomentar um ambiente acadêmico saudável e facilitar o
desenvolvimento integral dos alunos, otimizando seu desempenho e bem-estar.

Este estudo objetivou identificar a qualidade de sono, fadiga e atividade física entre estudantes de medicina, de uma Universidade Estadual localizada em Passos-MG.

  • A amostra incluiu 174 estudantes matriculados no curso de medicina da Universidade do Estado de Minas Gerais.
  • Os participantes responderam a um questionário de 84 perguntas sobre características  pessoais, índice de massa corporal (IMC), nível de atividade física, fadiga muscular e qualidade de sono. O questionário foi enviado por e-mail, usando o “Google Forms”.
  • Participaram do estudo um total de 179 participantes, sendo
    • a maioria mulheres (n=101; 56.4%),
    • de raça/cor branca (n =108; 60,3%) com
    • idade entre 18 e 19 anos (n= 57; 31,8%).

Os resultados revelaram que muitos participantes tinham IMC (25,88 ± 5,24) indicando sobrepeso, especialmente o IMC (26,50 ± 6,24) entre as mulheres.

Estudantes fisicamente ativos mostraram menor fadiga muscular em comparação com fisicamente inativos (p<0,05).

Em relação à qualidade do sono, houve diferenças significativas entre os dois grupos em termos de horas de sono, latência do despertar e eficiência do sono. Isso indica uma associação negativa entre inatividade física e qualidade de sono.

Conclusão:  As classificações relacionadas às horas de atividade física, aos níveis de fadiga e aos indicadores de qualidade do sono diferem entre os estudantes de medicina devido às diferenças na jornada acadêmica e a grade curricular.
No  entanto, observaram que os participantes fisicamente ativos tiveram melhores escores em horas de dormir, latência do despertar e eficiência do sono, em comparação com o grupo fisicamente inativo.

Citação: Junior Rosa, R., Santos, D. dos, Ferezin, L. P., Lopes, J. S. S., & Campos , M. C. T. de. (1). Qualidade de sono, fadiga e atividade física entre estudantes de medicina de uma universidade pública do Brasil. RBPFEX – Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício18(117), 469-478.

Baixe o artigo e leia a versão original nesse LINK

Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade,

Atividade Física e Longevidade

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