Solidão e o isolamento social – Blog Conex60

Solidão e isolamento social têm impactos devastadores na saúde dos idosos, afetando a expectativa de vida (EV) e a expectativa de vida saudável (EVS).

A solidão e o isolamento social emergiram como desafios significativos para a saúde pública, especialmente no contexto do envelhecimento. Embora frequentemente relacionados, esses conceitos diferem da solitude e seus impactos negativos na saúde física, mental e na longevidade são profundos. Este texto diferencia esses termos, explora os fatores que tornam a solidão um problema global, sua prevalência crescente, os dados no Brasil e no mundo, os impactos no envelhecimento, o papel ambivalente das mídias sociais, e medidas para reduzir esses riscos.

Diferença entre Solidão, Isolamento Social e Solitude

  • Solidão: É uma experiência subjetiva de desconexão social, caracterizada por sentimentos de vazio ou falta de companhia significativa, independentemente do número de contatos sociais. Pode ocorrer mesmo em meio a muitas pessoas.
  • Isolamento social: Refere-se à ausência objetiva de interações sociais, medida por poucos contatos, falta de redes de apoio ou participação limitada em atividades comunitárias.
  • Solitude: É o estado de estar sozinho por escolha, sem sofrimento associado. Diferentemente da solidão, a solitude pode ser restauradora e benéfica, promovendo reflexão e bem-estar.

Enquanto a solitude é voluntária e positiva, a solidão e o isolamento social são involuntários e prejudiciais, especialmente para idosos, que enfrentam maior risco devido a perdas de cônjuges, aposentadoria ou mobilidade reduzida.

Solidão como Problema de Saúde Pública Mundial

A solidão foi reconhecida como uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que a considera um determinante social da saúde. Fatores que contribuem para sua relevância incluem:

  • Envelhecimento populacional: Com o aumento da proporção de idosos, especialmente em países desenvolvidos, a solidão cresce devido à viuvez, aposentadoria e redução de redes sociais.
  • Mudanças sociais: Urbanização, mobilidade geográfica e enfraquecimento de laços familiares tradicionais (ex.: famílias nucleares menores) reduzem as conexões sociais.
  • Tecnologia: Embora as mídias sociais possam conectar, o uso excessivo ou superficial pode exacerbar a solidão, substituindo interações significativas.
  • Desigualdades socioeconômicas: Pobreza, insegurança alimentar e falta de acesso a serviços de saúde limitam a participação social, aumentando o isolamento.

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Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade. Atuando no Centro de Convivência AMI - Bem Estar.

Atividade Física e Longevidade

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