Surfe e surfe adaptado – e-Book

O primeiro registro de surfistas no Brasil é dos anos de 1930, contudo acredita-se que, em terras tupiniquins, pode ter começado desde os povos originários com suas canoas escavadas de um único tronco de árvore

O Surfe, apesar de ser uma prática muito antiga, só passou a integrar os Jogos Olímpicos em Tóquio 2020, que foram realizados em 2021 devido à pandemia de COVID-19. O Surfe foi adicionado ao programa olímpico como parte da agenda de modernização do Comitê Olímpico Internacional (COI), que objetivou atrair um público mais jovem e diversificado para os Jogos.

O Surfe é um esporte que depende das condições naturais, como as ondas e o clima, e é avaliado por critérios de pontuação específicos que consideram a dificuldade, a criatividade e a execução das manobras realizadas pelos atletas e pelas atletas. Esses critérios incluem a altura das ondas, a técnica e a originalidade das manobras executadas, bem como a fluidez e o estilo do Surfista.

O acesso ao Surfe pode ser restrito por várias razões, incluindo o custo de equipamentos (pranchas, roupas de neoprene), a necessidade de frequentar escolas de Surfe e viajar para locais adequados, como praias de ondas desafiadoras. Esses fatores podem limitar a prática do Surfe a pessoas com maior poder aquisitivo, contribuindo para a percepção de que o esporte é elitista.

A utilização de materiais reciclados no contexto do ensino e prática do Surfe oferece uma oportunidade valiosa para promover aprendizagens significativas que vão além das técnicas esportivas. Essa abordagem pode incentivar a adoção de práticas sustentáveis, como o descarte adequado, a reciclagem e a redução da geração de resíduos. Além disso, integra a consciência social, ambiental e econômica, alinhando-se diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Ao incorporar materiais reciclados no processo de aprendizagem do Surfe, os educadores não apenas possibilitam a vivência de determinada prática corporal, mas também promovem reflexões acerca da importância da sustentabilidade e responsabilidade social, temas fundamentais para alcançar os ODS.

A prática simulada do Surfe pode ser amplamente estimulada e utilizada de forma criativa nas aulas de Educação Física. No entanto, é importante reconhecer que, em escolas localizadas longe do litoral, o ensino do esporte pode ser menos prevalente. Esse fenômeno pode ocorrer por vários fatores, como a falta de recursos, infraestrutura e desafios logísticos. O Surfe pode ser menos escolhido em escolas distantes do litoral também devido a uma série de outros desafios, mas é preciso a criatividade para adotar diversas estratégias que podem ser incorporadas ao esporte de maneira adaptada e eficaz no currículo escolar, estimulando o interesse e o aprendizado dos estudantes.

Sendo assim, a coleção se propõe, além de promover o debate sobre inclusão e sustentabilidade,

  • (a) Apresentar determinados esportes que compõem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, incluindo memórias, história, conceitos, regras e biografia de atletas representativos;
  • (b) Apresentar possibilidade de atividades lúdicas relacionadas aos esportes que possam ser realizadas com uso de materiais recicláveis e/ou de baixo custo;
  • (c) Incentivar o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e emocionais;
  • (d) Estimular a consciência ambiental, social e econômica por meio do incentivo à reciclagem e à reutilização de materiais e
  • (e) Explorar as identidades plurais que constituem a sociedade. Desejamos, portanto, que a leitura deste material seja agradável e proveitosa, e que seja um meio de incentivo pela busca do estilo de vida sustentável, saudável, consciente e ativo em todas as idades.

 OS AUTORES


Timóteo Araújo

Profissional de Educação Física, com experiência de 25 anos na área da Atividade Física, Vida Ativa e Longevidade. Atuando no Centro de Convivência AMI - Bem Estar.

Atividade Física e Longevidade

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